As atrizes que interpretam as três irmãs briguentas de ’A vida da gente’ defendem suas personagens.

 
Quem nunca brigou com o irmão mais novo que atire a primeira pedra! A casa de Dora (Malu Galli) e Marcos (Ângelo Antônio) viveu dias tensos logo que eles reuniram a prole em um apartamento de dois quartos em "A vida da gente". A diferença de idade pesou entre Sofia (Alice Wegmann), Bárbara (Pietra Pan), filhas do primeiro casamento dele, e Olívia (Anna Rita Cerqueira), herdeira de Dora.
— A mais velha não tem paciência para a do meio, que não tem saco para a mais nova. Essa mãe ainda vai ter muito trabalho para contornar esses conflitos, mas acredito que em algum momento, elas vão redescobrir o afeto que tinha quando eram menores — torce Malu Galli, que administra a bagunça do trio.
A mais velha da turma, a atriz Alice Wegmann, de 16 anos, jura ser mais paciente do que sua personagem. A tenista foi morar com o pai depois de brigar com a mãe, Vitória (Gisele Fróes).
— Eu não agiria como a Sofia. Aceitaria (dividir o quarto) e seria receptiva, apesar de preferir ter um espaço só pra mim — conta ela, que se diverte com as cenas de brigas com as irmãs: — É engraçado! Com certeza deve ocorrer em várias famílias. Tem adolescente que não se interessa em se relacionar com pessoas mais novas. Não é o meu caso!
No meio da confusão está Anna Rita Cerqueira, de 13 anos. Depois de muito reclamar com a mãe por ter tido sua casa invadida, sua personagem foi socorrida por Sofia, quando ficou mocinha.
— A Sofia começa a perceber que a Olívia não é tão mais nova que ela. Que pode abrir espaço para conversas, saídas. E a Olívia também pode ajudar a Bárbara nos deveres escolares e nas brincadeiras. É questão de querer fazer novas amizades — teoriza a menina, que jura não ter ciúmes de sua mãe na vida real, Renata Cerqueira: — Ela acaba virando "mãe" dos meus amigos. É quem nos leva para sair e ganha até presente deles.
A menorzinha da trupe, Pietra Pan, de 10 anos, encarna a filha usada pela mãe para provocar intriga na família do ex-marido. Carregada de presentes caros, que Dora e Marcos não podem comprar, ela chega na casa do pai causando constragimento entre as irmãs. Mas, na vida real, ela é quem cuida do irmão caçula.
— O Leone tem apenas 1 aninho. É legal, engraçado, gosta de mim. Às vezes, chora, né?! Mas faz parte — diz ela, sem querer, refletindo as dores e delícias dessa fraternal relação.

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